Middlewares: racionalizando recursos pela pronta entrega
Já falamos em duas ocasiões sobre telemetria, uma que aludimos sobre como mensurar dados para a gestão e numa segunda oportunidade sobre como mapear determinadas operações. Neste artigo vamos tratar sobre o coração de uma telemetria inteligente; a parte operacional, ou seja, como conectar uma máquina a um gráfico dinâmico. Um middleware nada mais é que uma camada em um infraestrutura de sistemas que possibilita a comunicação entre um e outro sistema.
Um middleware racional é aquele que corresponde a três elementos chaves: confiabilidade e segurança no processamento e entrega de informações, rastreabilidade dos dados computados e a rápida e pronta entrega. Quando falamos em telemetria a nível industrial encontramos um grande abismo entre os diversos sistemas supervisórios (aqueles que recebem constantemente dados dos equipamentos) e a padronização de informações. Em algumas empresas os sistemas supervisórios são distintos entre os mais diferentes equipamentos e assim as tecnologias aplicadas são por vezes controversas entre si. Para resolver este cenário é que surgem os middlewares. Eles são como uma camada que padroniza dados e os distribui de forma racional.
Manter um middleware ativo exige a superação de uma série de dificuldades. A primeira delas é a intermutabilidade das integrações, o uso racional dos recursos computacionais e de rede além de um baixo custo a longo prazo. Como falamos, a telemetria pode vir a gerar milhões de registros minuto, a exemplo a SISMETRO hoje mantém em um de seus middlewares o processamento de mais de 1 milhão de registros dia, em apenas uma das bainhas de entrada das informações. O custo de manutenção destas informações são ascendentes e não redutíveis, o que em um cenário não racionalizado pode vir a gerar custos astronômicos para o cliente e as empresas de tecnologias.
Por isso, um middleware com capacidade racional exige que a infraestrutura que processa os dados sejam escaláveis e redutíveis na entrega e manutenção de informações, sem perder qualidade. Desta maneira além de realizar o tráfego e análise de dados de forma inteligente é necessário que a aplicação vislumbre a sistematização e mapeamento das leituras de forma precisa e com a capacidade de auditoria.
Embora possa-se destrinchar middlewares em diversos tipos e funcionalidades, aludimos aos que realizam a ponte diretamente com o banco de dados do cliente, através da criação de uma view que possui um sistema de sincronia automatizado, sistemático e síncrono.
A SISMETRO Sistemas possui middlewares prontos em que basta apontar para um banco de dados e as leituras dos sistemas supervisórios automaticamente estarão disponíveis para serem acessados via aplicativo, na palma de sua mão em tempo real.