Controle: mapear operações para resultados inteligentes

No artigo “Telemetria: mensurar resultados para uma gestão inteligente” explicamos de forma simples como a telemetria gera uma gestão inteligente de recursos. No artigo em questão falamos sobre controles, mas não explicamos qual o conceito está por detrás deste termo. Bem, de forma ampla, controles na gestão inteligente é a capacidade de averiguar determinada informação. Os controles então atuam como um AGRUPADOR de leituras automáticas ou manuais, ou seja, controles são um grupo de informações específicas.

Ora, se um controle é um grupo de informações precisamos definir a este grupo alguns dados básicos para poder traçar métricas e realizar a telemetria de forma assertiva. Assim sendo, necessariamente, precisamos definir 3 valores básicos: tipo, medida e periodicidade do controle.

Tipo do controle nada mais é que o tipo de informação que podemos receber, por exemplo: soma, média, totais, entre outros. Nas categorias definidas de exemplo temos a soma, que significaria que esse controle receberá em suas leituras a SOMA do total de latinhas produzidas por uma máquina.

Um segundo a tributo é a medida do controle, por exemplo, a soma desse controle refere-se a UNIDADES produzidas ou pode significar também as DÚZIAS produzidas. Neste cenário o atributo medida nada mais é que a medida da leitura.

O último atributo é a periodicidade. Ou seja, para podermos analisar informações precisamos definir ao controle um período específico de tempo. Normalmente usamos como período horas ou dias.

Além dos atributos básicos que citamos, um controle pode ter uma série de outros atributos, por exemplo, precisamos ser capazes de saber a qual equipamento determinado controle está vinculado, em qual solicitante/cliente está o equipamento, e também qual o status operacional do controle. Outra capacidade fundamental de um controle é poder atribuir a ele determinados parâmetros qualitativos, ou seja, pode ser necessário que as leituras (os valores) do controle tenham um valor máximo ou mínimo para ser operacionalizado, desta forma, na configuração de um controle, precisamos também atribuir a ele a capacidade base de valorar as leituras que são atribuídas a ele. Usando o exemplo da soma de unidade de latinhas produzidas por hora, esperamos que as leituras estejam dentro de  3 ~ 12 unidades por hora, assim sendo, se a produção for inferior ao mínimo, um bom sistema de telemetria precisa emitir um alerta de que o controle possui uma produtividade baixa, sendo o contrário também aplicado.

Existe ainda uma capacidade fundamental para poder criar e gestar controles e, assim, realizar a análise de operações de forma inteligente, os chamados controles compostos. Os controles compostos, como seu nome diz, nada mais são que a tecnologia de aplicar fórmulas matemáticas vinculando um ou mais controles. Usando o mesmo exemplo, caso uma usina de produção de latinhas possua mais de uma planta, e que cada planta possua mais de uma máquina produtora de latinhas, a manutenção inteligente precisa ser capaz de agrupar os diversos controles e entregar de forma sistemática os dados solicitados. Assim sendo, o controle composto é um controle que possui a capacidade de cruzar, sistematizar, avaliar e projetar dados de forma complexa unindo um ou mais controles.

Parece complexo, mas a tecnologia da SISMETRO Sistemas entrega uma plataforma completa para gestar controles, criar e vincular controles compostos que permite ao usuário aplicar de forma intuitiva a sua própria lógica de análise com suporte especializado em manutenção inteligente.